terça-feira, novembro 27, 2007

Ouvidos covardes, palavras malditas

Para ouvidos covardes qual é a verdade? O que importa?
Palavras mal ditas ninguém pra escutar
Qual o real benefício de se subjugar à autoridade
Esconder com um sorriso medíocre a vontade de gritar
É preciso acordar, abrir os olhos e ver
Somos um para lutar mas sem um somos nada!

O seu moralismo idiota trancou suas portas e sua insanidade
O impeliu a servir, mas por que se cegar
Enquanto se esforça pra compreender e defender algumas linhas tortas
Milhões recebem orações morrem sem se alimentar
Insite em se orgulhar, e sua fé é não saber
Será mais um a chorar, quando for a sua vez...
Quando for a sua vez de chorar!

E você, você que sabe viver, por que não se olha no espelho antes de me julgar
E você, que sempre tem a razão, por que não retira do mundo essa maldição
Se o seu certo é meu errado e você insiste em culpar minhas idéias ateístas
O que eu sei é que para ouvidos covardes todas as verdades são palavras malditas
Palavras malditas,
Palavras malditas,
Palavras malditas!

Por que correr, por que fugir se esse mundo te traz tantas esperanças
Por que enfrentar e se deparar com uma nova ilusão
O sangue escorrendo em suas mãos, e a beleza divina da conformação
Dizem que um dia palavras malditas te atingirão
E qual será seu lugar, se os sonhos que um dia ousou ter
Foram jogados ao ar, em uma imensa nuvem, uma imensa nuvem de dor...

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